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Répteis e anfíbios: Má fama e importância renegada.

Animais pecilotérmicos, que tiram a maior parte de sua energia se aquecendo no sol estão presente na terra cerca de 300 milhões de anos, no entanto, estes animais são associados a valores negativos.

Seres rastejantes, portanto que se rebaixam, puxam o saco, sem dignidade, tem escamas(aspecto feio), são gosmentos(no caso dos anfíbios), são carnivoros agressivos(cobras das famílias Boidae e Pythonidae e Crocodylia em geral) e são peçonhentos(cobras, até as constritoras são tidas como venenosas na imaginação popular e alguns lagartos), apesar desta relação nem sempre ser de inimizade: Nas lendas greco-romanas, por exemplo, temos o bastão de Asclépio, símbolo da medicina, representado por uma serpente enrolada num bastão, a serpente simboliza o conhecimento, a astúcia, a saúde, e a doença( a relação entre o bem e o mal), também simbolizam o rejuvenescimento, pelo fato das serpentes trocarem de pele constantemente e o bastão representa o ciclo de vida e morte da árvore da vida, simboliza também o poder, a magia e um auxílio, uma assistência.

Porém, com o tempo os répteis foram adquirindo sua má fama, mas são de grande importância tanto na natureza, quanto pro ser humano por manterem o equilíbrio ambiental sendo predadores de animais que podem ser tornar pragas, como baratas e outros insetos, algumas aranhas peçonhentas, caramujos e caracóis(cobras dormideiras – Dipsas spp., quelônios e lagartos de porte médio e pequeno), roedores(a maioria das cobras, grandes lagartos e crocodilianos), aves e outros répteis, também servem de alimento para outros animais e, no caso dos répteis herbívoros e onívoros(jabutis) também atuam na regeneração de florestas: dispersando sementes, comendo plantas e animais exóticos e carniça.