Descrição do anúncio
A prática docente que desenvolvo articula, com regularidade crítica, três eixos: (1) a gramática descritiva aplicada à oralidade situacional, (2) a leitura como forma de escuta ativa e (3) a conversação como forma de teste permanente do sistema linguístico internalizado.
O ponto de partida não é o conteúdo programático, mas o erro produtivo — aquilo que, ao destoar, denuncia a estrutura subjacente da língua e permite, a partir da reformulação, o acesso às regras. Em vez de seguir linearmente os tempos verbais em sequência artificial (present simple, present continuous, simple past etc.), o curso os articula por contraste e uso: form, meaning, use e pronunciation são trabalhados em paralelo, com vocabulário selecionado para exploração oral, conforme indicado nos quadros do CEFR (Common European Framework of Reference for Languages).
Gramaticamente, a abordagem recorre à nomenclatura padrão de manuais como English Grammar in Use (Murphy, Cambridge) e Practical English Usage (Swan, Oxford), sempre contraposta à percepção intuitiva do aluno. A reflexão metalinguística é incentivada, mas não abstrata: serve à reescrita, à correção em voz alta e à reformulação espontânea.