Comecei a trabalhar em 2007 como estagiário no Banco do Brasil. O estágio era de 5 horas diárias e se resumia a cuidar de todo tipo de tarefa administrativa para facilitar o trabalho de todos os funcionários (caixas, atendentes de pessoa física e jurídica e o gerente da agência). As tarefas incluíam a triagem e organização de todos os tipos de documentos, o pagamento de contas (luz, aluguel, tele...
Comecei a trabalhar em 2007 como estagiário no Banco do Brasil. O estágio era de 5 horas diárias e se resumia a cuidar de todo tipo de tarefa administrativa para facilitar o trabalho de todos os funcionários (caixas, atendentes de pessoa física e jurídica e o gerente da agência). As tarefas incluíam a triagem e organização de todos os tipos de documentos, o pagamento de contas (luz, aluguel, telefone e água da agência), pedidos e organização de materiais diversos e tarefas externas (cartório, entrega de documentos, correios, etc). O período de estágio foi de 2 anos (2007 – 2009 - contrato completo). Além do sistema operacional do banco durante o período de trabalho foi utilizado o pacote Office. Foi um ambiente de trabalho de cooperação e harmonia entre todos os funcionários.
Após ter saído do estágio fui atrás do meu primeiro emprego com carteira assinada. Poucos meses mais tarde, a meados do ano de 2009, fui contratado por uma empresa de cobrança terceirizada da caixa econômica federal: GET Cobranças cuja matriz localiza-se no Rio de Janeiro. No primeiro mês éramos dois funcionários, mas logo fiquei como único encarregado da filial de Florianópolis. Em suma era responsável administrativo da filial e das carteiras de cobrança enviadas diariamente pela Caixa Econômica. As carteiras eram de clientes em situação moderada e crítica. Como a empresa trabalhava com clientes em situações delicadas era necessário trabalhar com técnicas de conversação, resiliência, paciência e persuasão. Em alguns meses o resultado foi positivo tendo, inclusive alcançado algumas metas o que proporcionou a contratação de um novo funcionário para auxiliar nas cobranças. Durante o período de que trabalhei na GET tive a oportunidade de ir para o Rio de Janeiro para conhecer a matriz e demais funcionários em várias cidades do Brasil. As ferramentas empregadas foram um sistema operacional próprio, o sistema operacional da Caixa Econômica e o Pacote Office. Após 6 meses na GET decidi sair para buscar experiências novas e melhorar minha remuneração.
No final do ano 2010 resolvi distribuir currículos em cooperativas de crédito. Queria conhecer um pouco da realidade dessas instituições que fugiam um pouco dos bancos tradicionais. Em pouco tempo fui contratado pela Credisc da rede SICOOB. A vaga era para escriturário, mas na entrevista de emprego me informaram que minha função envolveria cobrança (aproveitando minha experiência anterior). A carteira de cobrança envolvia: empréstimos, cartões de crédito e credores de cooperativas de crédito incorporadas pela Credisc. As atribuições envolviam além da cobrança por telefone ou carta, o registro e exclusão de clientes de organismos de proteção ao Credito (SPC e SERASA). No ano em que trabalhei o resultado da cooperativa foi positivo com uma importante participação do setor de cobrança para tal resultado. Além das funções pelas quais era responsável elaborei planilhas e gráficos para ter conhecimento dos melhores períodos para efetuar a cobrança e para mensurar o desempenho dentro de cada carteira As ferramentas empregadas foram o sistema operacional próprio da cooperativa e o Pacote Office. Sai da Credisc no final de 2011 para ganhar novas aptidões e buscar melhores oportunidades de emprego.
Em 2012 ingressei no curso de biblioteconomia e já na primeira fase fui convidado por uma das professoras a fazer parte de seu grupo de pesquisa (bolsa de pesquisa PIBIC) pela experiência com anterior de coleta de dados, estatística e análise de dados e pelo domínio do programa Excel. A pesquisa, cuja área era profissionais da informação, envolveu a coleta de dados de todas as instituições de Biblioteconomia do país com base na lista existente na Associação Brasileira de Educação em Ciência da Informação – ABECIN e levantamentos bibliográficos. Assim, foram levantados dados sobre os corpos docentes e foi feita a consulta da formação de cada professor no Lattes. Além da formação também forma levantadas informações sobre as disciplinas pelas quais cada professor era responsável. Com o resultado foi possível elaborar um mapeamento da formação dos professores em cada macrorregião, Estado e Município do país. E uma comparação entre a área de formação e a disciplina sob responsabilidade dos professores para tentar observar tendências. Além da parte de coleta de dados foi feito um levantamento bibliográfico da história, evolução e enfoque do curso no último século além dos currículos mínimos estabelecidos nas últimas décadas pelo Ministério da Educação e Cultura e Entidades Nacionais e Internacionais para a Biblioteconomia. O relatório final confronta por um lado as diretrizes e tendências do curso e por outro a realidade a partir dos dados levantados. Como resultado do estudo foi elaborado um artigo em parceria com a Professora orientadora Miriam da Cunha aprovado no VI Encontro Ibérico EDICIC 2013 realizado na cidade do Porto.
Imediatamente após a saída da Bolsa PIBIC, em junho de 2013, conseguí estágio na Biblioteca da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina na qual atuei até o ano 2017. A Biblioteca é especializada na área da saúde a atende os alunos de pós-graduação. Na biblioteca busquei implantar uma metodologia de trabalho baseado nos 5 s (Gestão de qualidade) mantendo o ambiente limpo, o material organizado e identificado com etiquetas além da confecção de manuais de procedimentos para cada tarefa. Em dois meses quase todo o material foi classificado, catalogado, indexado (usando vocabulário controlado DeCS), etiquetado e organizado nas estantes. Todas as monografias que estavam sem registro forma devidamente registradas e o material recebido e registrado no ato. O sistema empregado desde o ano 2013 a 2016 foi o Biblioshop. Em 2016 como forma de reduzir custos fiz uma proposta de migrar a base de dados para o software Biblivre. Trata-se de um software livre que: a) permite a catalogação do acervo, b) conta com um sistema de busca que pode ser instalado em um servidor para acesso via internet, c) permite anexar documentos em cada registro (PDF), d) permite emitir relatórios, e) permite efetuar Backup de todos os registros feitos e f) segue a ISO 2709. Esta norma torna possível que a base de dados do sistema possa ser migrada para outro sistema alinhado com esta garantindo-lhe interoperabilidade. O software Biblioshop, por exemplo, possuía menos ferramentas e não estava alinhado com a ISO 2709. A migração de dados em função disso precisou ser feita registro a registro. Este trabalho foi facilitado com o uso de um relatório de todos os registros fornecido pelo gerente da Biblioshop em MARC 21 (classificação bibliográfica empregada como padrão mundial para catalogo em bibliotecas). Em 3 meses de trabalho a base composta de aproximadamente 2500 registros foi migrada com sucesso para o Biblivre. Em 2017 foi feito um corte de funcionários terceirizados da empresa que resultou na minha saída.
Além da bolsa e do estagio em 2013 ingressei na BiblioJr como diretor de Projetos. Durante esse período foi realizado um projeto que envolveu a organização e tratamento do acervo de livros, planos e mapas arquitetônicos. Fruto a esse trabalho o cliente solicitou mais dois serviços de organização de acervo. O software empregado para o projeto foi o Biblivre.
No final de 2015 me formei em biblioteconomia com honra ao mérito pelo desempenho obtido. O trabalho de conclusão de curso consistiu na elaboração de um modelo de custos de periódicos científicos. Os dados empregados foram coletados de entidades nacionais como CAPES, e de algumas das principais bases de dados multidisciplinares do mundo (Web of Science, Scopus e SciELO). Em 2016, fruto ao trabalho de conclusão de curso surgiu a por parte da orientadora a proposta de fazer mestrado na UFSC. No mestrado o enfoque dado foi sobre o processo editorial. A partir de dados coletados a partir da literatura cientifica internacional publicada nos últimos anos e de informações fornecidas pelas bases de dados mencionadas anteriormente e do Diretório de Periódicos de Acesso Aberto (DOAJ) foi modelado o processo editorial relacionando o fluxo do manuscrito submetido, atores envolvidos e diretrizes adotadas para cada etapa. Durante o curso adquiri conhecimento sobre ferramentas de busca em bases de dados internacionais, especificamente, a elaboração de strings de busca de acordo com a nomenclatura empregada por cada base. Aprendi sobre modelagem em UML, noções básicas sobre Big Data, web semântica e XML. Além das bases de dados empreguei sistemas de organização das referências colhidas como: Endnote e Mendeley. O trabalho está concluído e será apresentado em fevereiro de 2018.
No ano 2016 recebi uma proposta de trabalho por parte de um dos funcionários da Secretaria de Saúde para trabalhar como Bibliotecário de uma instituição de ensino superior privada chamada Centro de Estudos do Homem (CIEPH). Desde que comecei a trabalhar no CIEPH além das atividades de organização do acervo tenho trabalhado em conjunto com os professores promovendo o aprimoramento dos métodos de pesquisa dos alunos. Nos primeiros semestres fui convidado a dar aulas sobre métodos de pesquisa, linguagem booleana, descritores e bases de dados. Assim como foi feito na Biblioteca da secretaria estou providenciando a migração do catalogo para o software Biblivre. Com isso a faculdade passou a contar com um sistema que cumpre as demandas exigidas pelo MEC para instituições de ensino superior. Atualmente continuo trabalhando no CIEPH. O horário de trabalho é de 4 horas diárias das 14:00 às 18:00.
No ano de 2021 fui convidado a atuar como revisor e avaliador dos trabalhos de conclusão de curso da Escola de Terapias Orientais de São Paulo (ETOSP), desde lá foram revisados mais de 100 artigos e trabalhos. Também fui convidado a elaborar uma disciplina EaD sobre Metodologia Científica e Elaboração de Trabalhos Acadêmicos.
Em maio de 2022 fui convocado para trabalhar como tutor EaD da Universidade Aberta do Brasil, vinculada à UDESC. Fui atribuído para a disciplina de Editoração Científica (tema de pesquisa do mestrado). Desde então tenho trabalhado na correção de atividades e acompanhamento dos alunos, tirando dúvidas e auxiliando nas atividades e dificuldades da disciplina. Contudo, trata-se de uma função temporária paga por Bolsa da CAPES e depende da disponibilidade da disciplina.
– UFSC – Graduação em Ciências Econômicas.
– Banco do Brasil - Estagiário Banco do Brasil
2009 – GET – Agente de Cobranças.
2010 – SICOOB – Agente de cobranças.
– UFSC – Graduação em Biblioteconomia com obtenção de Medalha de Mérito pelo desempenho no curso.
– UFSC – Bolsista Pibic para elaboração de artigo em parceria com a Professora orientadora Miriam da Cunha aprovado no VI Encontro Ibérico EDICIC 2013 realizado na cidade do Porto sobre o perfil curricular e profissional dos cursos de Biblioteconomia no Brasil.
– Biblio Jr – UFSC - Gestor de Projetos da Empresa Junior do curso de Biblioteconomia da UFSC.
– SES-SC - Biblioteca da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina. Bibliotecário responsável pela migração de 2500 títulos de uma plataforma de pesquisa para um software livre adequado à ISO 2709.
– UFSC – Mestrado concluído em Ciência da Informação. Tema Editoração Científica e Periódicos de Acesso Aberto.
2016 – CIEPH – Bibliotecário e suporte para elaboração de disciplinas e atividades no Moodle para todo o corpo docente.
2020 – CIEPH – Professor presencial e EaD das Disciplinas Metodologias de Projetos e Relatório de Experiência Clínica.
2021 – ETOSP - Revisor e avaliador dos trabalhos de conclusão de curso
2022 – UDESC-UAB – Tutor EaD disciplina Editoração científica
2023 – Prefeitura Municipal de Florianópolis – Professor de Inclusão Digital
2023 – Solar Solutions Soluções Digitais – Setor Financeiro e analise de dados.
Nos últimos anos tenho focado na função de professor e tutor EaD e tenho gostado demais da experiência com a docência com o uso de TICs. Quero ter mais domínio sobre as ferramentas e metodologias de ensino EaD e busco novas oportunidades profissionais nessa área. Em 2022 comecei a estudar programação para me tornar Full Stack (Front End e Back End) para entender como trabalham os softwares e pensar em soluções para demandas futuras.
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